No fundo da mente, estão as prateleiras
Pingando o conteúdo de seus frascos, em gotas de pura agonia.
É bem naquele trecho, onde a memória tenta fazer a meia-volta e correr;
Daquele buraco negro, que cataliza as sensações.
Seringa, bisturi, tesoura, agulha
No meu ambulatório, só ofereço a dor.
Entre, querido, fique a vontade
Beba da minha dopamina
Beba da minha saliva
Que eu vou arrancar esse apêndice que para nada te serve
Livre-se do vício, eu arranco seu braço
Livre-se da depressão, eu furo seus olhos
Livre-se da indisposição, eu te injeto sulco gástrico
(Teu hábito é crônico?)
Bandagens, inalador, talas e coletes
No meu ambulatório, eu só ofereço a dor.
Eu sei que você queria um afago
Mas e esses núcleos instáveis, na sua cabeça?
A fuga da dor é éter (corre, cachorro, atrás do rabo)
São só alguns ml,
Poucas gotas,
Na potência máxima,
Na freqüência rápida!
Senão, cuidado
A doença vai gangrenar seu cérebro
(Cortem as cabeças!)
No meu ambulatório, eu só ofereço a dor.
Ampute a liberdade, amigo
Antes que ela te prenda.
qdo/se tu resolver oferecer afago, nêgo vai buscar dor no ambulatório de outro. ofereça dor, q é certeiro. pq a massa-paciente é quem (de)manda.
ResponderExcluirse bem q mudei de idéia... nestes dias a massa anda querendo é felicidade. cê ta nadando contra a correnteza... negócio arriscado e subversivo o seu, pensando melhor... só pra variar, né?!
ResponderExcluire eu me tratando aqui. =p
ResponderExcluirErrar, sofrer e mudar a perspectiva. Eu acredito. He!
ResponderExcluirOii!! Te indiquei para um selo =)
ResponderExcluirVai lá pegar!
abraço
Carol
Mais uma dose, garçom.
ResponderExcluirHoje vai até vumitâ.