a mulher loba, que corre solitária, pisando nos espinhos que encontra pela sua estrada, corre mais veloz, corre ainda agora mais veloz. O sangue está fervendo, à loba, e quebra os espinhos com sua pata de aço. A cada passo aumentam suas garras, estendem suas presas, o vento eriça seus pelos.
a mulher loba corre solitária, mas não está sozinha. seu sentimento é vírus, é praga; o que carrega no peito aduba a terra, faz chover; e está destinado a florescer até os solos mais inférteis.
os olhos de guerrilha cintilam no brilho da lua e sabe, que enquanto respirar, sua luta é constante e inigualavelmente bela.
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Vivenciando despersonalizações, desrealizações, rio do masculino e do feminino.
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