quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Como fomos convencidos de que podemos saber de tudo

De qualquer palavra posso começar um ponto.
Definir é uma anti-arte na prática e uma arte na teoria. É um desrespeito a miopia e a visão de raio-x que não temos e temos em comum.

Posso fechar círculos e rejeitar quadrados. Usar dezoito óculos e falar como um oráculo.
Defino eu. Eu que nem sou nada, eu que sou um lugar, um receptáculo de ideias que me são convenientes. Mas eu sou muita coisa, porque eu olho o mundo e EU VEJO, COMO NÃO PODE SER O QUE VEJO?

Eu defino metades. Eu defino três minutos de um filme inteiro.

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