quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Excalibur

A excalibur brandia feito faca de cortar pão nas mãos frouxas e despreparadas do soluço recorrente. Ninguém ouviu nada, passou batido, desprecebido. Um sorrisão de tudo bem obrigado, porque realmente estava tudo bem, obrigado, se não fosse os detalhes.

Os detalhes. Os detalhes estão na sujeira do dente, estão no ácaro dos tecidos, no ar espesso e preto do centro da cidade de São Paulo. E nos detalhes parou de dançar a música, parou de cantar histórias: chegou uma epopéia de clássicos da história da feiúra, brandindo seus esqueletos e pulando dos armários com todo o vigor de uma lembrança viva, aqui agora sempre e inesquecível.

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