sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Texto ruim e preconceituoso sobre minha opinião a respeito de coisas desinteressantes.

Era loira com mechas no cabelo, usava óculos marrom de aviador, andava de branco e calça jeans clara. Gostava de Beyoncé, comia Mc Donalds e adorava Coca-Cola. O batom era rosa, sempre o tal do rosa. O sapato bege, o allstar branco. A bolsa verde. Boca olho nariz unha estatura cabelo, todos médios. O lápis fraco. O cabelo liso. Tatuagem de estrela atrás da orelha. Ou no ombro, vazada. Ou da Sininho, nas costas. Ou um tribal, no cócox. Ou tudo isso aí.

Um dia se encheu - não necessariamente pelo que era, pode ter sido por causa da fadiga natural da rotina - e cortou o cabelo chanel, deixou ele ser castanho como era e de repente, o sorriso lindo e a pele macia viraram neon. Virou pianista e depois fugiu para Cuiabá apaixonada por um índio magrelo.

Os pais e os amigos não deram falta. Ela estava por todos os lugares.

6 comentários:

  1. Nas arraias da loucquera, mana.

    Você é aquela que disse,

    Aquela que bota pra fudê.

    (Baseado em fatos surreais é um cigarro de Maria Joana feito com as páginas do García Márquez).

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  2. Preconceito, conceito não sei ao certo, mas a descrição é muito boa.bjs!

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  3. De boa, a diferença entre você e o Dalton Trevisan é que ele não é preguiçoso. Curto a sua escrita, do coração, mas é chato ver como você não tira um tempo para usar de todo o teu potencial

    A.

    www.diarioaustral.wordpress.com

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Olá. Você, sendo você mesmo, não é bem vindo aqui. Mas se você for qualquer outra pessoa, sente-se no chão e coma uma xícara de café.

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