Era loira com mechas no cabelo, usava óculos marrom de aviador, andava de branco e calça jeans clara. Gostava de Beyoncé, comia Mc Donalds e adorava Coca-Cola. O batom era rosa, sempre o tal do rosa. O sapato bege, o allstar branco. A bolsa verde. Boca olho nariz unha estatura cabelo, todos médios. O lápis fraco. O cabelo liso. Tatuagem de estrela atrás da orelha. Ou no ombro, vazada. Ou da Sininho, nas costas. Ou um tribal, no cócox. Ou tudo isso aí.
Um dia se encheu - não necessariamente pelo que era, pode ter sido por causa da fadiga natural da rotina - e cortou o cabelo chanel, deixou ele ser castanho como era e de repente, o sorriso lindo e a pele macia viraram neon. Virou pianista e depois fugiu para Cuiabá apaixonada por um índio magrelo.
Os pais e os amigos não deram falta. Ela estava por todos os lugares.
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Nas arraias da loucquera, mana.
ResponderExcluirVocê é aquela que disse,
Aquela que bota pra fudê.
(Baseado em fatos surreais é um cigarro de Maria Joana feito com as páginas do García Márquez).
ela está aqui também.
ResponderExcluirPreconceito, conceito não sei ao certo, mas a descrição é muito boa.bjs!
ResponderExcluirDe boa, a diferença entre você e o Dalton Trevisan é que ele não é preguiçoso. Curto a sua escrita, do coração, mas é chato ver como você não tira um tempo para usar de todo o teu potencial
ResponderExcluirA.
www.diarioaustral.wordpress.com
Ela vai passar muito calor em Cuiabá.
ResponderExcluirMaravilhosa.
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