sexta-feira, 11 de setembro de 2009

O pó de Pilimpimpim

Minha nêga,

Hoje não tenho nada para escrever. Só humildemente peço alguns segundos de sua paciência para fazer algumas observações sobre o meu atual estado de espírito.
As coisas tendem a dar errado. Senão, não haveria porque se preocupar com tanta coisa para resultar em acertos. O problema é que não sou multitarefa o suficiente para manter todas as minhas tarefas em seu curso mais saudável.

- Oh! Nem eu e nem a metade do mundo! -

Mas poxa. Acho que por esses dias minhas tarefas resolveram se debandar enquanto eu dormia, he!
Talvez o esquema seja dar as caras. Aquela coisa de quem "não arrisca, não petisca". Enquanto aguardo ou reclamo, os erros vão se afirmando.

Blogar adianta nada? Nada? Então, vou lá. E deixo um velho rabisco, que condiz com o que sinto, agora. (mundo cíclico, mundo cíclico!)


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Após muito tempo, de contínuas tentativas, eu cansei. Não sei ao certo se foi ou o que não foi. Talvez um coletivo de expectativas exageradas. Esforços mal remunerados. Remunerações por mim mal pagas. A minha mândria.
Mas ainda tenho em minhas mãos um pouco de fera e em meus olhos um pouco de luz. Regurgito o que a enzima não destrói. Porque existe um motivo.

O que não muda meu cansaço. Nem minhas palavras mal ditas.

5 comentários:

  1. A mera compreensão do cansaço não traz o menor descanso...

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  2. C'est la vie. Viver cheio de expectativa, faz bem, mas sofrer antecipadamente por coisas que ainda podem ou não acontecer é inútil. Apegue-se nas coisas simples do seu dia e do breu. Viver é um extraordinário erro metafísico da matéria.

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  3. Também acho tudo muito extraordinário. Tudo é mesmo tão extraordinário.

    Mas achar só não basta. Sentir é de carne e osso.

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  4. Osso que foi feito da carne, e carne que foi criada pelo sofrimento.

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  5. Hum.

    Logo, sofrer é um extraordinário viver metafísico da matéria.

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Olá. Você, sendo você mesmo, não é bem vindo aqui. Mas se você for qualquer outra pessoa, sente-se no chão e coma uma xícara de café.

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