A partida, é claro, é sempre do início. E talvez o fim tenha uma relação sempre muito próxima do início, como um ciclo que se encerra. Quem sabe, quando chegar a morte, eu tente lembrar do início.
O início está no fim, neste fim. O início foi o motivo do fim.
É confuso associar o que pertence ao meio, neste meio. O que era meu e o que era do início. Ou se tudo sempre foi apenas, início. Abortado, um aguardo. (Dublê, eu?) Se tudo é apenas o aguardo do início ser levado mais a sério e ver que, através do dejà vu sempre o mesmo, a mesma razão, o mesmo retorno, as mesmas defesas, defendi o meio do que sempre foi apenas o início.
Meu era uma semelhança que tinha, em alguns pontos, com o início. Foi desenvolvido um meio? Talvez. Então agora temos um início deformado, mas ainda assim um início.
Percebo que inícios são diferentes. O meu ficou lá. Eu procurei desenvolver. A resistência a desenvolver, é o que? Estar preso - claro - ao começo.
Quando tantas discussões não fazem sentido, quando a indiferença era tão fácil (e eu sentia! eu sabia, mas que valor dei a achismos, o que eu figura elementar do ar entendo disso?), é porque o sentido é outro. O sentido é o início e era lá no início que sempre esteve o fim.
Quais são os seus escritores preferidos, Losterh?
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