segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Liberdade

Através dos vácuos, de duelos perdidos, de memórias que se teve e do pouco que se é. Onde as tábuas não foram pregadas, as portas não possuem trancas e as retrancas são um olho atento, mas curioso.

E na ferocidade dinâmica, domando os galhos penetrantes de caminho, em um sonho mal sonhado, em um retorno aqueles últimos suspiros, onde era o tudo ou nada, onde seria naquele momento ou nunca mais faria sentido.

Faltaram as palavras, faltaram as pessoas e faltaram os momentos ideais, mas nada disso importava porque foi no impulso e no desbravar das mais altas ondas e dos mais fortes ventos que voou tão alto, independente de no retorno mergulhar afogada pelos males dos terríveis mares que é viver todas as amarras da terra.

Nada era perdido, tudo poderia ser conquistado. E não faltarão terras a desbravar e soluços a ofegar; cada queda terá uma dor maior e cada dor será um novo degrau da glória.

Pois vai ser na contramão, na força, na loucura e no caos que vai domar o calor do fogo; e serão nas cicatrizes do impulso que virá o mais forte de todos os gritos, depois das gargalhadas insanas, das vergonhas junto com suas máximas, jorrando como um fluído que nasceu apenas para fazer isso; e será nesse momento que finalmente se terá vivido.

Um comentário:

Olá. Você, sendo você mesmo, não é bem vindo aqui. Mas se você for qualquer outra pessoa, sente-se no chão e coma uma xícara de café.

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