Mais horas de correr no encalço de nadas, pelas entranhas de estrada; e nestas entranhas, bebidas que não tem sabor, comidas que não tem sabor, conversas que aconteceram ontem e eu não me importo mais e mal lembro delas
Não tenho remorso algum. Não sinto culpa nenhuma. Não posso falar nem de coisa nem outra porque sequer as entendo. Varri a rua no encalço da sua cabeça, que rolava até o fim da ladeira, numa velocidade que eu poderia alcançar
E quanto achei, não dei a menor importância; em seu lugar fui brigar por aí, andar pelo lado de fora do viaduto, correr correr correr
Nada pode saciar essa coisa que existe por dentro, uma tal de uma raiva sem motivo; ou nem raiva, um excesso de adrenalina um excesso de uma porrada de coisa e então olho ao redor e eu não quero nada, de novo
Nada me interessa.
Exceto a vontade de quebrar coisas e de matar pessoas.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
"Nada pode saciar essa coisa que existe por dentro".
ResponderExcluirEu sempre admiti que sou agressivo por dentro, o que vira auto-agressão, depressão. Meu sonho ainda é espancar uma pessoa.
Tento expressar isso de modo que não seja necessário quebrar tudo e nem matar os outros.
cabeça de granada atôoomica
ResponderExcluir