Assim como a tal mulher, uma verdadeira heroína. Vencedora. Conseguiu a amizade de pessoas influentes, pedidos do homem que amava, ter quem queria a hora que bem entendia. Suas idéias foram engolidas, com casca e tudo. Convenceu que tinha talento, que poderia ser ideal. Porque quando achou que não ia conseguir, construiu a estrada em cima do rio, para chegar mais rápido.
Forçou o “eu te amo” quando era apenas “te gosto tanto”. Usou das conveniências para agradar, mas nem a queriam. Precisa coragem para isso, é uma heroína! Pois ela tem, no fundo de sua mente, a ciência de que se não fosse o mérito da ilusão, não teria conseguido nada por qualquer outro mérito. E assim, encheu-se de pescoços para mostrar suas medalhas, que se desfizeram com o passar do tempo.
Ela chorou, pediu sorrindo, fez charme, seduziu, envenenou, denunciou enfim, obrigou. Mas o que obriga não pertence. É aluguel. É só esquecer a chibata que se vê só com seu troféu de esperança; daquilo que sempre quis que fosse dito e feito, sem nenhuma coronhada sua.
Intensificou o fato, iludindo que aquele era o futuro. Mas não era. E tão depois, quando a verdade a olhou, no reflexo mostrou a decepção. Venceu mais uma.
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E com treino, você desvia de um golpe de outra pessoa, mas o seu próprio golpe, você toma bem no meio da cara.
ResponderExcluirSó assim aprende o gosto do sangue.
Ótimo texto com construções sensacionais, virei mais vezes aqui! =)
ResponderExcluir;*
Inspirado em 'O Vencedor' ?
ResponderExcluir;]
Ficou ótimo.
o que os olhos não vêem,
ResponderExcluirlosterh esfrega na cara.
rsrsrs, desculpa, ri da minha sorte de hoje...
ResponderExcluirMas gostei muito do teu blog, tua crônica é excelente, muito bem construida, muito sensível tb.
Parabéns
Muito boa sua crônica você tem talento...
ResponderExcluirparabéns bjs