E atrás das árvores bebêrrante, estava a cantarolar canções maledicentes a impetuosa Sandra Bréa. A dancinha tímida, errônea ao movimento quadricular das folhas, permitia que de longe visse muito pouco de seus seios nus e das pernas mal depiladas. O vento batia de leve, como se a única intenção fosse eriçar os fios mal presos no topo da cabeça.

Sandra dançava e macetiava as cabeças das formigas, enquanto de pouco deixava as imperfeições das árvores rasgar-lhe a carne, despentiar-lhe os cabelos, descorar-lhe a face e faze-la brandir sons "ai, ui, ai, ui!".
E assim foi aquela tarde, atrás da árvore tímida, que Sandra bebêrrante esqueceu de cantar e finalmente repousou sobre as formigas dançantes restantes, que com a ajuda de um travesti pueril encobriram os seios e os tiraram de lá para que ninguém nunca mais os visse, nem mesmo de longe, pelo movimento quadricular do vento...

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